Quando fiz 18 anos, chorei. E foi da mesma forma ao
completar 19, 20 e 21 anos. Foram quatro anos “celebrados” em meio as lágrimas.
Ninguém podia falar “está ficando mais velha” que pronto, as lágrimas
praticamente saíam automaticamente, ninguém acreditava “você está chorando
mesmo?” e sim, eu chorava de verdade.
Eu até brincava falando que era síndrome do Peter Pan, e por
incrível que pareça, a psicologia fala a respeito, tratando como uma resistência
da pessoa em crescer.
Mas toda essa lamúria era porque eu não queria ficar mais
velha, e pior do que isso, eu me sentia frustrada em olhar para a minha vida e
ver que as coisas não estavam como eu queria que estivesse. Todo ano eu
lamentava, porque colocava uma expectativa em cima daquela idade, “com 18 eu
vou fazer isso, eu vou estar assim” e aí eu completava os 19 e lamentava porque
os 18 não foi como eu queria, e assim foi se sucedendo. Chegava a semana de
aniversário eu já ficava chorosa, sensível, grata a Deus por mais um ano de vida,
mas frustrada comigo mesma.
Confesso que estava preocupada com esse ano, por uma série
de situações que vinham acontecendo e em como isso afetaria a minha “crise de
aniversário”.
Mas então, no meio dessa série de acontecimentos, eu orei a
Deus. Não foi uma oração comum, foi aquela do mais íntimo do coração, aquele
grito da alma, sabe? Eu orei e entreguei absolutamente tudo nas mãos de Deus, e
então descansei.
Nas próximas semanas, foi algo tão natural, em meio ao mar
turbulento eu recebi a paz que apenas Deus podia me dar, Ele acalmou o meu
coração. O mar está agitado ainda, mas meu barco já não balança mais.
Estou completando 22 anos hoje, e desfruto de uma paz que só
me faz lembrar de um versículo (que nunca fez tanto sentido para mim como
agora):
“E a paz de Deus, que
excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos
em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:7)
Neste aniversário, eu fiquei a semana inteira pedindo a Deus uma única coisa: a Presença d’Ele.
Neste aniversário, eu fiquei a semana inteira pedindo a Deus uma única coisa: a Presença d’Ele.
Quando o relógio apontou meia-noite, minha mãe fez questão
de me dar parabéns e depois do abraço apertado e do famoso “amo você”, eu disse
a ela “ok, agora deixa eu ir lá receber os parabéns de Deus”.
Dobrei meus joelhos, e recebi exatamente o que pedi. Fiquei
tão feliz, Deus é fantástico, não é mesmo?
O post de hoje seguiu mais essa linha de testemunho, mas
volto aqui antes do Jejum acabar com outros posts que prometi rs
Faça do Céu
o seu objetivo!
Deus te
ilumine.
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