Os problemas apareciam, algo me incomodava, me preocupava,
tirava a minha paz, me deixava apreensiva, emotiva, pensativa... E eu queria
fugir.
Tempos atrás eu notei um padrão nas minhas atitudes. Toda
vez que surgia algo que de certa forma me afetasse (principalmente no quesito
emocional), uma situação, algo a se resolver, o meu instinto era fugir daquilo.
Eu evitava pensar e tentava fugir de todas as formas, eu
queria um escape. Eu dormia, ocupava minha cabeça com algum afazer, ou tentava
me distrair com algum entretenimento. Mas o pior não era isso, o ápice era
quando eu evitava de falar com Deus a respeito e isso eu fazia conscientemente.
Eu chegava ao cúmulo de falar para Deus que eu não queria
orar sobre tal coisa pois não queria pensar sobre aquilo, queria esquecer
totalmente.
Mas porque evitar falar com Deus, se Ele é justamente o
melhor amigo e pai que alguém poderia sonhar em ter? Se tudo que Ele faz é amar
e cuidar de nós? Se Ele não julga, mas repreende e exorta visando o nosso bem?
Se Ele é o dono de toda Sabedoria, e capaz de nos dar uma direção e fazer
enxergar a luz no fim do túnel? Por que?
Quando fugimos de um problema, só adiamos ele, e pior,
adiamos a solução dele.
O fugir de Deus demonstra falta de dependência do Pai.
Quando dependemos dEle, fazemos de Deus o nosso refúgio, porto seguro e
fortaleza. Não tememos, pois sabemos que Ele está conosco, que não lutaremos
sozinhas. Quando estamos sob proteção do Esconderijo do Altíssimo, encontramos
paz.
“Confia sempre em Deus, ó povo meu! Perante sua presença
derrama todo o coração; Ele é o nosso refúgio seguro.” (Salmos 62:8)
Bem, eventualmente eu percebi que fugir não melhorava a
situação, mas só piorava. Porque ao invés de ser apenas uma guerra exterior,
trazia conflito no meu interior. Mas, quando eu percebi, tomei uma atitude
sobre isso.
Você não precisa de um escape, você tem Jesus para quem
correr e buscar refúgio em meio as tempestades. Não se esqueça disso!
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